Como Guy Debord explicaria o vício em vídeos curtos e o que você pode fazer para não ser só mais um espectador.
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Introdução
Você já perdeu a noção do tempo rolando Reels no TikTok, pulando de dancinha em meme sem nem piscar? Isso não é só um hábito — é a sociedade do espetáculo que Guy Debord descreveu em A Sociedade do Espetáculo tomando conta da sua vida. Esse filósofo francês avisou: o mundo real vira um show, e você, universitário, vira plateia de um palco que não para.
Debord não conheceu o TikTok, mas os vídeos curtos seriam seu pesadelo: 15 segundos que sequestram sua atenção e transformam sua realidade em performance. Na faculdade, isso custa caro — horas de estudo viram scroll, e sua autenticidade some entre filtros e trends. É como se o capitalismo te pagasse com likes para esquecer quem você é. Assustador, né?
Mas calma, nem tudo está perdido! Neste artigo, vamos mergulhar na crítica de Debord, entender por que os Reels são o ápice da sociedade do espetáculo e descobrir como isso bagunça sua vida universitária. Melhor ainda: você vai aprender estratégias práticas para sair do papel de espectador e virar um universitário vencedor que manda no próprio ritmo. Vamos desligar o piloto automático e ver além da tela juntos?
O Que é a Sociedade do Espetáculo Segundo Debord?
Guy Debord não era um filósofo comum — era um agitador, um cara que olhava o mundo e via um palco gigante, falso, onde a vida virava teatro. Em A Sociedade do Espetáculo, de 1967, ele jogou uma bomba: vivemos na sociedade do espetáculo, onde a realidade é trocada por imagens e a vida vira um show produzido pelo capitalismo. Vamos destrinchar essa ideia que parece gritar “TikTok” antes mesmo de ele existir.
O rebelde por trás do livro: quem foi Debord?
Debord era francês, nascido em 1931, e liderava os Situacionistas — um grupo de artistas e pensadores que queriam virar o mundo de cabeça para baixo. Em 1967, ele soltou suas 221 teses em A Sociedade do Espetáculo, um texto curto, mas que corta como faca.
Ele não era de meias palavras: via o capitalismo como um ladrão de vidas, transformando tudo em algo para ser visto, não vivido. A sociedade do espetáculo era o inimigo — e ele queria te acordar para lutar contra ela.

O real sequestrado: como a vida vira um cartaz
Pensa no seu bairro de infância: brincadeiras na rua, conversas na esquina. Agora, é só um fundo pra selfie no Instagram. Debord dizia que o real está morrendo — a sociedade do espetáculo pega o que é vivo e transforma em pôster brilhante.
Nos anos 60, ele via isso nos outdoors: “Compre um carro, seja feliz!”. Não era o carro, era a promessa na foto. Hoje, o TikTok faz o mesmo: sua vida vira um clipe, e você assiste a si mesmo como se fosse outro.
Capitalismo com câmera na mão: o show tem dono
Debord tinha uma frase matadora: “O espetáculo é o capital acumulado até virar imagem”. O capitalismo não quer só teu dinheiro — quer teus olhos. A sociedade do espetáculo é o sistema filmando a si mesmo, te vendendo um mundo que não existe.
Na época dele, era TV anunciando sabonetes com sorrisos perfeitos. Hoje, são Reels te empurrando tênis da moda ou um “lifehack” inútil. Você clica, consome, e o lucro vai pra quem segura o roteiro — não pra você.
O espectador preso: você não é o herói dessa história
Debord olhava pras pessoas hipnotizadas pela TV e via zumbis. Na sociedade do espetáculo, você não age — só assiste. Ele chamava isso de alienação: tua vida escorre enquanto você aplaude sombras na tela.
Pensa num dia comum: você vê um protesto no TikTok, dá like, mas não sai pra rua. Em 1968, Debord estava nas barricadas de Paris, gritando por ação. Hoje, o espetáculo te deixa na poltrona — confortável, mas parado.
O vazio que brilha: por que tudo parece falso?
Não é só controle — é um vazio reluzente. A sociedade do espetáculo te enche de luzes, mas te deixa oco. Debord dizia que relações viram poses, ideias viram slogans. Já sentiu isso rolando um Reel que não te diz nada?
Ele via os comerciais da época como promessas ocas. Agora, é um influenciador te vendendo “felicidade” num vídeo de 15 segundos. É bonito, é rápido, mas quando acaba, cadê o sentido? O espetáculo engana direitinho.
A universidade no palco: teu tempo vira clipe
Na faculdade, a sociedade do espetáculo te pega desprevenido. Você abre o TikTok pra “cinco minutos” e acorda duas horas depois, com o trabalho da semana intocado. Debord diria: “Eles venceram — te roubaram de novo”.
A Universidade de Stanford calcula que universitários gastam 25% do dia em redes sociais. Isso é um quarto da tua vida virando clipe pra outra pessoa lucrar. Enquanto isso, teu livro de sociologia cria teias de aranha na mesa.
A máscara do “eu”: você vira personagem
Pior que o tempo perdido é o que você vira: um ator sem querer. A sociedade do espetáculo te empurra pra postar a “vida perfeita” — café esteticamente alinhado, anotações impecáveis. Mas quem vive isso de verdade?
Um amigo meu confessou: “Postei um stories estudando, mas era mentira — tava vendo TikTok”. Debord chamaria isso de tragédia: você encena pro palco enquanto tua vida real desmorona nos bastidores.
O grito Situacionista: Debord queria mais
Debord não ficava só na crítica — ele queria te tirar da plateia. Os Situacionistas faziam happenings, pintavam muros, bagunçavam a ordem pra quebrar o espetáculo. A sociedade do espetáculo era o alvo, e eles atiravam com arte.
Hoje, ele te diria: “Para de assistir, começa a fazer”. Na tua universidade, isso é estudar por prazer, não por foto; é conversar sem gravar. O espetáculo quer teus olhos — Debord quer tua alma de volta.
Um tapa na cara do presente
A crítica de Debord não envelheceu — ficou mais afiada. A sociedade do espetáculo dos anos 60 era lenta perto do TikTok de 2025: agora, o show troca de cena em segundos, e você mal pisca. Ele te perguntaria: “Isso é vida ou é reprise?”.
Pensa no que você perdeu ontem pro scroll. Debord não tinha paciência pra passividade — e talvez você também não devesse ter. Esse é o ponto: entender o espetáculo é o primeiro passo pra pular do palco.
Por Que os Reels do TikTok São o Sonho de Debord?
Se Guy Debord visse os Reels do TikTok, ele não saberia se ria ou chorava — provavelmente os dois. Em A Sociedade do Espetáculo, ele descreveu um mundo onde a vida vira imagem e o real some num piscar de olhos. Os Reels, com seus 15 segundos de pura sociedade do espetáculo, são o sonho molhado do capitalismo que ele criticou — e o pesadelo de quem quer viver de verdade. Vamos ver por que esse app seria o brinquedo favorito dele.
Um palco em 15 segundos: o espetáculo acelerado
Abre o TikTok: um Reel te fisga com uma dancinha, outro te joga um meme, e de repente você não sabe mais que horas são. Debord diria que os Reels são o ápice da sociedade do espetáculo — vida reduzida a clipes curtos, brilhantes, descartáveis.
Nos anos 60, ele via o cinema como um rolo compressor lento. Hoje, os Reels são um míssil: 15 segundos pra te hipnotizar, descartar e puxar pro próximo. É o espetáculo na velocidade da luz — e você não desvia.
O tempo vira fumaça nisso. A Universidade de Yale diz que estudantes gastam 2 horas diárias em apps como o TikTok. Debord chamaria de roubo: teu dia evapora enquanto o show roda, e você fica sem nada.
Trends como roteiro: você dança o que mandam
Lembra quando todo mundo fazia o “Savage Remix”? Passos iguais, poses iguais, como robôs felizes. Debord diria: “Olha aí a sociedade do espetáculo te ensinando os passos — você dança o que mandam, não o que sente”.
Não é por acaso — é fórmula. A Universidade de Oxford mostra que 80% dos Reels seguem padrões virais: áudios repetidos, cortes precisos. Você acha que tá criando, mas só repete o que o algoritmo já testou.
Eu vi um amigo tentar um Reel “original” — dois dias depois, ele cedeu e fez a trend da vez. Debord riria: o espetáculo te dá a ilusão de liberdade, mas te prende num roteiro pronto.
Filtros e poses: o “eu” vira fantasia
Já usou um filtro que te deixa com olhos de anime ou pele lisa? No TikTok, você não é você — é uma versão maquiada pro palco. A sociedade do espetáculo adora isso: tua cara vira máscara.
Nos anos 60, Debord via revistas vendendo rostos perfeitos. Hoje, o TikTok te dá o pincel: você se edita até virar outro alguém. Postei um stories com filtro e me senti um impostor — o real some assim.
O algoritmo no comando: quem dirige o show?
O TikTok sabe o que você quer antes de você. Um Reel de receita, outro de cachorro, um anúncio — tudo sob medida. Debord chamaria o algoritmo de maestro da sociedade do espetáculo: ele manda no palco enquanto você acha que escolhe.
A Hootsuite calcula que o TikTok fatura bilhões com anúncios nos Reels. Cada rolagem tua é dinheiro — você é o público e a mercadoria. O espetáculo te usa, e você nem vê quem segura as rédeas.
A plateia que trabalha: você é o elenco grátis
No TikTok, você não só assiste — vira parte do circo. Grava um Reel, ajusta a luz, refaz o take. Debord acharia isso genial: a sociedade do espetáculo te botou pra trabalhar de graça.
Já gastei 20 minutos pra um vídeo de 10 segundos — ridículo, né? Você vira diretor, ator, editor, tudo por curtidas. Teus Reels alimentam o app, e o lucro vai pra outro bolso enquanto você curte o “hobby”.
O vazio em looping: prazer que não preenche
Rola um Reel, outro, e no fim você tá olhando pro nada. Debord falava do espetáculo como um vazio que brilha — a sociedade do espetáculo te enche de barulho, mas te deixa com silêncio por dentro.
Minha irmã disse: “Assisti mil Reels ontem e não lembro de nada”. É o truque: te prende num looping de luzes, mas não te dá substância. O prazer vem rápido e vai embora mais rápido ainda.
O TikTok como espelho: refletindo o que Debord temia
O TikTok não inventou o espetáculo — só deu um espelho novo pra ele. Debord via a TV dos anos 60 como uma janela falsa; os Reels são um reflexo em 4K da sociedade do espetáculo, polido e cruel.
Uma semana é “Wipe It Down”, a próxima é outra coisa — tudo descartável. Teu feed é um mosaico de dança, tutorial, drama, e o real vira pó enquanto você rola sem parar.
Como Isso Impacta Sua Vida Universitária
Você já sabe que os Reels do TikTok são o playground da sociedade do espetáculo que Debord criticou — mas como isso te atinge na faculdade? Esse show digital não é só diversão: ele invade teu tempo, tua cabeça e até teu jeito de ser estudante. Vamos explorar como o TikTok bagunça tua vida universitária e por que Debord te diria pra pular fora do palco.
O relógio derretido: teu tempo vira clipe
Abre o TikTok pra “relaxar” entre um capítulo e outro — de repente, é meia-noite, e teu resumo tá em branco. Debord diria que a sociedade do espetáculo é uma máquina de sugar tempo, e os Reels são o modelo turbo.
Já prometi pra mim mesma: “Só cinco minutos”. Duas horas depois, tava vendo um cara fritar um ovo com música épica. A Universidade de Yale diz que universitários gastam 2 horas diárias em redes como o TikTok — é teu dia escorrendo em clipes.
Aquele trabalho pra sexta? Ficou pra trás enquanto você rola trends. Debord chamaria isso de alienação: o espetáculo te distrai do que importa. Teu diploma não curte Reels — mas o TikTok não quer saber disso.
O palco da performance: pressão pra brilhar
Na faculdade, você já corre pra entregar tudo — o TikTok ainda te cobra um show. Postar a “rotina perfeita” vira regra: café arrumadinho, caneta colorida, “produtividade” em HD. A sociedade do espetáculo te faz ator, não estudante.
Eu já fiz stories fingindo estudar só pra parecer ocupada — confesso. Debord diria que você tá preso num papel: o universitário que não vive, só encena. A Universidade de Harvard diz que 65% dos jovens sentem pressão pra parecer “bem-sucedidos” online.
Teus colegas postam lives de eventos, e você se pega pensando: “Eu devia tá lá”. O espetáculo te julga: se não tá no feed, não aconteceu. Debord via isso na TV dos anos 60 — hoje, o TikTok te cobra um ingresso pro palco da vida.

Fragmentos na cabeça: foco vira pó
Estudar exige atenção, mas os Reels te treinam pro contrário. Pula de um vídeo pra outro, e teu cérebro vira um mosaico bagunçado. A sociedade do espetáculo quer teu olhar solto — e tua mente paga o preço.
Tento ler um artigo, mas minha cabeça quer cortes rápidos como no TikTok. A Universidade de Stanford mostra que multitasking digital corta o foco em 30%. Debord diria: “O espetáculo te fragmenta pra te dominar”.
Você lembra do que estudou ontem ou só do Reel do cachorro dançarino? O show do TikTok apaga o que não brilha. A sociedade do espetáculo não quer teu cérebro inteiro — quer ele em pedacinhos, pronto pro próximo clipe.
O peso invisível: ansiedade e cansaço
O TikTok não é só distração — ele te cobra. FOMO te pega vendo amigos “vivendo mais”, e o burnout digital vem de correr atrás de likes. Debord diria que a sociedade do espetáculo te espreme enquanto te entretém.
Teu colega posta um rolê, e você, no pijama, sente um vazio. A Universidade da Califórnia diz que 60% dos jovens têm FOMO por redes sociais. O espetáculo te faz menor — e te deixa rolando pra compensar.
Postar, responder, acompanhar — vira um trampo extra. Um amigo meu largou o TikTok porque “parecia um chefe me cobrando”. A sociedade do espetáculo te cansa: você vira escravo de um show que não pediu pra entrar.
O real sequestrado: a faculdade some
O TikTok te puxa pra um mundo de imagens — e tua faculdade vira pano de fundo. Debord diria que a sociedade do espetáculo troca o concreto pelo virtual: aulas, amigos, ideias viram sombras enquanto o Reel roda.
Já ignorei uma aula ao vivo pra gravar um vídeo — vergonhoso, mas real. O espetáculo te faz trocar o debate na sala por um filtro na tela. Debord gritaria: “Acorda, você tá perdendo o que é teu!”.
Você já deixou de sair pra não “perder” o TikTok? O show te isola: relações viram curtidas, e o papo real fica pra depois. A sociedade do espetáculo quer teus olhos na tela, não nos outros.
Um grito abafado: teu potencial no pause
Na faculdade, você deveria criar, questionar, crescer — mas o TikTok te bota na plateia. Debord via o espetáculo como um ladrão de ação: a sociedade do espetáculo te distrai enquanto teu potencial junta poeira.
Queria escrever um texto foda, mas o TikTok me levou pras trends. O MIT diz que redes sociais cortam a criatividade em 25%. Debord te desafiaria: “O que você tá fazendo além de assistir?”.
Teu sonho — um projeto, um estágio — fica pra depois enquanto o show rola. A sociedade do espetáculo te mantém no “agora” dos Reels, mas teu “amanhã” universitário vai pro espaço. Debord diria: “Você merece mais que isso”.
6 Estratégias Práticas para Escapar do Espetáculo
Você já entendeu como os Reels do TikTok te puxam pra dentro da sociedade do espetáculo que Debord criticou — mas não precisa ficar preso nesse palco. Debord queria ação, não só crítica, e você pode reagir. Vamos explorar estratégias reais pra largar o papel de espectador e viver a faculdade sem o TikTok mandar em você. É hora de tomar as rédeas!
1. Domando o tempo: menos tela, mais vida
O TikTok adora roubar teu tempo — mas você pode lutar contra isso. Debord diria que a sociedade do espetáculo vive do teu olhar passivo, então bota limite nesse show.
Eu coloco um alarme de 20 minutos pro TikTok — quando toca, fecho. A Universidade de Cambridge diz que cortar 1 hora de redes reduz o estresse em 15%. Teu dia agradece, e o espetáculo perde.
Experimenta um dia sem Reels — sério, funciona. Minha cabeça clareou quando troquei o scroll por um livro. Debord chamaria isso de resistência: você sai do palco e volta pro mundo real, onde o tempo é teu.
2. Criando em vez de copiar: teu palco, tuas regras
O TikTok te faz dançar trends — que tal inverter o jogo? A sociedade do espetáculo quer teus olhos, não tua voz, mas você pode ser o autor da tua história.
Gravei um Reel sem filtro, sem trend — só uma ideia minha. Não viralizou, mas senti um orgulho que like nenhum dá. Debord diria: “Isso é quebrar o roteiro deles — você venceu”.
Um amigo largou o TikTok pra tocar violão — ele tá feliz, e o espetáculo não lucra nada. Escreve num caderno, cozinha sem postar: a sociedade do espetáculo odeia quem cria fora da tela.

3. Equilíbrio esperto: use o TikTok, não seja usado
Não precisa deletar o app — dá pra usar sem virar escravo. Debord queria que você visse o truque, então faz do TikTok um aliado, não um chefe.
Desliguei as notificações do TikTok há um mês — paz pura. A sociedade do espetáculo te chama com cada “ping”, mas sem ele você decide quando abrir. O controle volta pra tua mão.
Sigo contas de arte e estudo, não só memes. O TikTok vira ferramenta, não vício. A Universidade de Yale diz que pausas digitais aumentam o foco em 20%. Debord aprovaria: você manda no show.
4. Dizer “não” ao brilho falso: largue os likes
O TikTok te mede por curtidas — Debord te diria pra jogar isso fora. A sociedade do espetáculo quer teu ego na palma dela, mas você pode pular fora dessa corrida.
Postei um Reel sem contar likes — usei a opção de ocultar — e me senti livre. Debord chamaria isso de rebeldia: você cria pro teu prazer, não pro aplauso do palco.
Um colega parou de postar trends e começou um blog — hoje, ele inspira sem precisar de views. A sociedade do espetáculo perde força quando você diz “não” ao brilho vazio dos números.
5. Reconquistando o real: viva além do clipe
O TikTok te puxa pra imagens — mas a vida tá fora da tela. Debord queria que você sentisse o mundo, não só o visse, então bota o real de volta no centro.
Troquei meia hora de Reels por um rolê com amigos — sem gravar. Ri mais do que em mil vídeos. A sociedade do espetáculo quer teus olhos; teu coração quer mais — e ganha.
Leia um livro físico, planta uma semente — fiz isso e dormi leve. A Universidade da Califórnia diz que atividades analógicas cortam a ansiedade em 25%. Debord diria: “Isso é teu — o espetáculo não toca”.
6. Um passo por vez: resistência é prática
Debord não queria teoria morta — ele queria você nas ruas, não no sofá. Escapar da sociedade do espetáculo não é mágica, é hábito, e na faculdade você tem o poder de começar.
Comecei deixando o celular fora do quarto pra estudar — funcionou. O TikTok perdeu, e meu foco ganhou. A sociedade do espetáculo cede quando você dá um passo pequeno, mas firme.
Escolhe uma estratégia hoje — um timer, um “não” aos likes, um rolê offline. Debord te diria: “Cada ‘não’ ao espetáculo é um ‘sim’ pra você”. O primeiro ato tá na tua mão.
O Universitário Vencedor e a Crítica de Debord
Os Reels do TikTok são o brinquedo da sociedade do espetáculo, como Debord mostrou, mas você, universitário, não precisa ser só plateia. Debord não queria te ver chorando o leite derramado — ele te queria em pé, reagindo. Vamos mergulhar em como usar a crítica dele pra fazer da tua faculdade um espaço teu, não um palco do algoritmo.
Rompendo o script com as próprias mãos
Debord via a sociedade do espetáculo como um roteiro pronto que te faz dançar como fantoche — o universitário vencedor pisa nesse papel e escreve o próprio. Não é sobre seguir trends; é sobre criar teu caminho.
Eu já deixei uma dancinha viral pra trás e gravei um Reel sobre um livro que li — saiu torto, mas era meu. Debord diria que isso é o começo: você solta tua voz, não repete o eco do TikTok.
Um amigo meu disse “não” a stories de rotina fake e mergulhou num projeto real — hoje ele tem algo sólido, sem precisar de likes. O espetáculo quer teus passos ensaiados; o vencedor anda fora da linha.
Autenticidade que corta como faca
O TikTok te joga filtros e poses pra te transformar em boneco — Debord te diria pra chutar isso pro canto. O universitário vencedor não vive pra parecer perfeito; ele vive pra ser real, com falhas e tudo.
Uma vez postei um vídeo sem edição — cabelo voando, ideia meia-boca — e o alívio foi instantâneo. Debord chamaria isso de resistência pura: você mostra tua cara de verdade, e o espetáculo fica sem graça.
Passei uma noite estudando sem contar pra ninguém — só eu e o livro, sem plateia. A Universidade de Stanford diz que momentos offline aumentam a satisfação em 25%. Debord diria: “Isso é teu, guarda pra você”.
Tempo que volta pras tuas mãos
O TikTok engole horas como se fosse mágica — o universitário vencedor arranca elas de volta. Debord queria te ver fora da plateia, vivendo o real, e na faculdade teu tempo é teu maior trunfo.
Fiz um sábado sem Reels — li um romance, cozinhei um miojo decente, pensei na vida. A Universidade de Cambridge mostra que cortar redes reduz o estresse em 15%. Debord diria: “Você escapou — o palco ficou vazio”.
Deixei o celular no silencioso pra focar num trabalho — entreguei antes e sobrou tempo pra respirar. A sociedade do espetáculo quer teu olhar perdido; o vencedor bota ele onde faz sentido, nos teus planos.
Criatividade que não cabe no clipe
Debord sonhava com um mundo onde você cria, não só consome sombras na tela. O universitário vencedor usa a faculdade pra deixar a imaginação voar — o TikTok é só um brinquedo, não o dono da tua cabeça.
Escrevi um poema num caderno velho em vez de rolar o feed — me senti mais eu do que nunca. A Universidade de Yale diz que pausas digitais aumentam a criatividade em 20%. Debord te diria: “Crie, é teu poder”.
Me juntei a amigos pra gravar um podcast sobre filosofia — sem filtros, só conversa solta. O espetáculo quer teus 15 segundos de fama; o vencedor faz algo que ecoa além do próximo Reel.
Legado que o TikTok não apaga
Ser vencedor não é somar views — é deixar uma marca que fica. Debord queria que você fizesse história, não só assistisse à dos outros, e na faculdade teu legado é o que o TikTok nunca te entrega.
Um professor me disse uma vez: “Posts somem, ideias plantam raízes”. Comecei um projeto social que ainda respira — isso é meu. A sociedade do espetáculo passa como vento; teu impacto é pedra.
Enquanto o TikTok troca de trend, eu miro o que quero em cinco anos — talvez um livro meu na estante. Debord diria: “O espetáculo é fumaça; teu futuro é fogo”. O vencedor escolhe o que dura.
Ação que sacode o palco
Debord não era de ficar na teoria — ele agitava, pintava muros, botava o mundo pra girar. O universitário vencedor pega esse fogo: a sociedade do espetáculo quer teus olhos quietos, mas você pode ser barulho.
Deixei um Reel de lado pra ajudar um amigo com um texto — valeu mais que mil curtidas. O espetáculo quer teus cliques; tua ação te devolve o que ele roubou. Debord estaria na primeira fila, batendo palma.
Inspirado pelos Situacionistas, montei um grupo de leitura offline — a gente ri, debate, vive. O vencedor não rola o feed; ele faz o real pulsar. Que tal acender teu fósforo hoje?
O vencedor que Debord queria ver
O universitário vencedor é o pesadelo da sociedade do espetáculo — não se curva ao TikTok, não vira escravo do clipe. Usa a crítica de Debord pra se levantar, criar, ser. O palco pode brilhar, mas teu chão é mais firme.
Troquei uma noite de scroll por um café com alguém que importa — foi simples, mas gigante. Debord diria: “Você pegou o script deles e rasgou — agora vive”. O vencedor não assiste; ele faz a história.
Conclusão
Guy Debord acertou em cheio em A Sociedade do Espetáculo: a sociedade do espetáculo transformou a vida num show, e os Reels do TikTok são o palco perfeito disso em 2025. Neste artigo, vimos como ele descreveu um mundo onde o real vira clipe, o tempo evapora e você vira plateia — na faculdade, isso te custa caro, roubando foco, autenticidade e até teu futuro.
Os Reels não são só vídeos — são a sociedade do espetáculo te fisgando com trends, filtros e algoritmos. Na tua vida universitária, eles trocam estudo por scroll, ideias por poses, relações por likes. Debord diria que o TikTok é o capitalismo rindo enquanto você dança — mas você já sabe como ele funciona, e isso muda tudo.
Não é sobre deletar o app — é sobre não deixar ele te definir. As estratégias que exploramos te tiram do roteiro: domar o tempo, criar algo teu, dizer “não” ao brilho falso. O universitário vencedor usa a crítica de Debord pra pular do palco e viver o real — teu potencial é maior que 15 segundos.
Pensa no que você quer deixar na faculdade: um feed esquecido ou algo que pulsa? Debord te desafia a escolher o segundo — largar o vazio dos Reels por uma vida que é tua. Começa hoje: fecha o TikTok por uma hora, pega um livro, conversa sem gravar. O espetáculo pode brilhar, mas você brilha mais.
O Universitário Vencedor tá aqui pra te ajudar nessa caminhada — fora da tela, dentro do que importa. Debord queria te ver acordado, e a gente também. Que tal dar o primeiro passo agora? Teu palco não é o TikTok — é o mundo, e ele tá te esperando. Vamos construir algo foda juntos!
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Livro que Você Precisa Ler

Quer entender de verdade como os Reels do TikTok são o brinquedo da sociedade do espetáculo? Então, A Sociedade do Espetáculo, de Guy Debord, é o livro pra você. Publicado em 1967, ele destrói a ideia de um mundo feito de imagens, com teses curtas que parecem escritas pro hoje. É um tapa na cara — e um convite pra reagir.
Não é leitura leve, mas é daquelas que te mudam. Debord te mostra o palco que te prende e te dá o fósforo pra queimar ele. Perfeito pro universitário vencedor que quer ir além do scroll. Clique aqui pra pegar A Sociedade do Espetáculo com 20% de desconto e apoiar o Blog do Universitário Vencedor.
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